Constelação Familiar
Uma terapia não convencional para o despertar de uma nova consciência.
A constelação familiar é uma técnica utilizada para que o constelado tenha consciência das possíveis causas dos “emaranhados” que está atuando em sua vida.
A constelação familiar teve início da sua história com várias outras terapias que abordavam a família. A terapia familiar teve início entre e com Virginia Satir (lançou o livroterapia familiar conjunta), Jacob Levy Moreno (criador da teoria do psicodrama), Ivan Boszormenyi-Nagy e Geraldine M. Spark (no livro Lealdades invisíveis) e outros terapeutas, onde abordaram a questão da lealdade invisível em família, a transgeracionalidade familiar, o comportamento, vícios, doenças.
Segundo Carl Jung, constelação é uma força que faz a pessoa ter uma reação, um comportamento, sob a influência psicológica exercida sobre ela, e que pode ter ocorrido a partir das experiências vividas pela família. Os filhos possuem semelhanças associativas com os pais, no modo de pensar e nos padrões de respostas (regras e leis do meio ambiente da qual a pessoa vive). Na teoria do inconsciente coletivo, um campo formado por informações advindo das histórias comuns aos seres humanos é herdado de geração para geração.
De acordo com a teoria do biólogo Rupert Sheldrake, as informações, não física, organizam as estruturas e o comportamento dos sistemas vivos. Essa estrutura comportamental, deu-se o nome de Campo Morfogenético. Nesse campo morfogenético, a origem da existência humana, suas estruturas, padrões de comportamento, os acontecimentos anteriores relativo à família ou grupo, os sentimentos são armazenados em uma memória coletiva.
Na década , a constelação familiar foi popularizada por Bert Hellinger por essas diversas abordagens terapêuticas.
Quando ficamos consciente de alguns fatos, a relação é modificada, mudando desta forma a realidade vivida. Igual ao “mito da caverna”, desde a nossa infância, vivemos presos olhando somente para uma parte da parede que projetam imagens distorcidas. Ao encontrar a saída dessa caverna, o mundo externo parece assustador, mas aos poucos o ser humano vai percebendo que o que ele julgava ser realidade só eram sombras, cópias imperfeitas de uma pequena parcela de realidade. A constelação nos mostra esse posicionamento e qual emaranhado estamos presos, repetindo comportamento ancestral. Qual caverna estamos presos? Qual imagem estamos vendo? Qual foco realmente estamos focando? O que vemos é a nossa realidade ou a nossa ilusão? As constelações familiares dão as respostas?
A constelação familiar abre perspectivas de entender sobre si, sobre o seu campo morfogenético, sobre a sua trangeracionalidade que faz com que você repita padrões familiares, de gerações passadas, dos teus antepassados. As histórias dos nossos antepassados que muitas vezes desconhecemos, mas foi aos que eles viveram, optaram, decidiram, que somos o que somos. Do passado não podemos mudar, mas podemos ter o conhecimento para poder decidir melhor o nosso futuro.
O que acontece na constelação familiar é uma tomada de consciência que vai além do “EU” como ser, vai na interação do “NÓS”. Não é o outro, mas o nós, interagindo, decidindo, nos tornando ser humano melhor ou não. É perceber os campos abusados, os campos de trocas, compaixão, os campos egoístas, sou comandado ou comando nas minhas vontades e desejos. Sou vítima da vida ou estou tão amarrado que nem percebo o eu e muito menos o nós?
Constelamos temas da nossa vida. Podemos constelar pilar por pilar da nossa vida. Basta apenas uma constelação? Não, mas uma já amplia sua visão sobre si, sobre solucionar problemas, sobre quem foi excluído pelas situações históricas, quem se sente excluído por estar conectado a um excluído; sobre o desequilíbrio de quem só sabe dar. Algumas pessoas acreditam que é nobre somente dar, mas não percebem que geram o desequilíbrio para a sua própria vida; E principalmente o entendimento sobre a honra de estar vivo e que lugar ocupa na vida.
Para aquele que também faz a opção em ser um participante da constelação, ou seja, vir toda semana para ajudar o outro a ser constelado; essa pessoa vai desenvolvendo a sutileza da percepção dos movimentos das energias. Quando entendemos a história do outro, podemos aceitar a nossa própria história, ou percebemos que não estamos sozinhos, que as histórias são similares. Quando vemos, escutamos os sofrimentos desenvolvemos a compaixão. A Compaixão é uma emoção que se caracteriza pela capacidade de compreender o sofrimento de outra pessoa, e por sentir um desejo de ajudar ou aliviar esse sofrimento. Desenvolvendo a compaixão por si própria e dos seus sentimentos, histórias de sofrimento.
Venha fazer parte!
Aqui na Clínica Quanta as constelações acontecem nas quintas feiras as 18:30 horas. Você pode apenas participar ou constelar. Nas duas formas você será bem-vindo e tornará consciente o que está inconsciente e aprendera para onde você está olhando